Combination spawns from Howard Quin on Vimeo.
sábado, 26 de dezembro de 2009
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
1 Dezembro 2009
Não deixa de ser irónico que a gente perca a nossa independência na precisa data em que celebramos a recuperação da mesma.
Hoje entra em vigor o tratado de Lisboa, aquele que vem dar início ao fim das nações europeias. A União Europeia é agora um país e nós um estado dessa federação. Porreiro pá!
A Nova Ordem Mundial está a construir-se aos poucos...
Porreiro Pá!
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
domingo, 1 de novembro de 2009
Boom
Boom Festival Web TV Showreel from Boom Festival on Vimeo.
Em 2010 está de regresso aquele que, para mim, é o festival mais emblemático do nosso país.
sábado, 24 de outubro de 2009
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Coisas que tenho para Vender
1 - PC portátil SONY VAIO VGN-FZ21M
1 - PC de secretária completo, Pentium IV com monitor TFT de 15''
1 - PC Media Center Clasus DualCore (sem monitor) com tudo, desde plca TV a comando à distância.
1 - Router ADSL Conceptronic
1 - Router ADSL ASUS (com antena booster)
1 - Impressora cores EPSON
1 - Bateria YAMAHA Power V (sem pratos)
1 - Bateria SONOR 2005 (sem pratos)
2 - Web cam (uma delas só dá no xp)
1 - Aparelhagem micro Thomson CD+Radio 2.1 (2 satélites + sub + comando)
1 - Placa PC interna receptor de satélite SkySAT pro 2
1 - Placa Audio semi pro 8 in 8 out ASIO Terratec 88MT (1 placa interna + módulo externo)
Interessados peçam detalhes
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Acabou o Circo
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
domingo, 13 de setembro de 2009
Abertura Oficial da Caça ao Voto
No fim, dá-me ideia que sairemos todos a perder, mas pronto, isso sou eu com o meu mau feitio.
sábado, 5 de setembro de 2009
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Viva Portugal!
Ultimamente, a minha revolta em relação ao rumo que tem tomado este país tem tantas e tão diversificadas origens que até perco a minha linha de raciocínio de tanto nojo. Nem sei para onde atirar primeiro.
Esta de hoje será mais uma.
É claro que jamais se provará que existiu uma relação entre o saneamento na TVI e o nosso governo de Sócrates mas, por muito pouco adepto das teorias da conspiração que se seja, as evidencias são demasiado óbvias. Tão obvias que as tornam inimputáveis aos seus autores. Porquê? Porque o obvio leva a que a esta associação de ideias (PS derruba Moniz/Guedes) só pode ser mentira e oriunda de uma campanha negra. Se assim não fosse, não seria tão obvio. Alguma vez o nosso ilustre primeiro-ministro, o melhor que alguma vez este país teve, aquele que é tão bom que ainda está para nascer um que se lhe assemelhe, alguma vez este magnífico personagem iria cometer uma cabala destas, numa altura destas, dando um tiro no próprio pé? Claro que não! Se fosse verdade não seria tão obvio, logo, uma vez mais ele é VÍTIMA destas campanhas negras...
Tou farto destes gajos até à ponta dos cabelos (que é bem curto).
Se pudesse fazia como centenas de portugueses estão a fazer, emigrava!
Até para a Venezuela ia, pelo menos lá sabe-se com o que se conta!
Acho que já faltou mais para que haja realmente uma revolução, não uma mudança de regime ilusória decorada com flores vermelhas nos canos das armas. Uma a sério, com saneamento de tiranos e filhos de puta que usam, abusam de nós e do país e que, ainda por cima, gozam com a nossa cara.
Estou farto de todos esses arrogantezecos com tiques de fascistas. E dizem-se de esquerda! Vão mas é chuchar no Cadafi e no Chavez, os vossos amiguinhos. Ah! Já agora levem também o Burroso, porreiro pá, a Europa e o mundo agradecem!
Se um dia este tipo me aparecesse pela frente, recusar-me-ia a lhe apertar a mão, como fez o velhote ao Sarco! Gostava de ver se o SoCretino também me mandava bugiar ou se me falava com aquela vozinha de cama com que falou na entrevista à Judite de Sousa... Porreiro pá!
NÃO VOTEM NESTA GENTEdomingo, 30 de agosto de 2009
domingo, 23 de agosto de 2009
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Grande dia
(fotos do chichi mais abaixo)
domingo, 19 de julho de 2009
quinta-feira, 16 de julho de 2009
quinta-feira, 9 de julho de 2009
quarta-feira, 1 de julho de 2009
quinta-feira, 25 de junho de 2009
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Resultados em Valverde
Eleitores
1379
Votantes
392
Abstenção 77%
CDS - 22 - 6%
MRPP - 12 -3%
PT - 4 - 1%
PPM - 4 - 1%
CDU - 26 - 7%
PSD - 78 - 21%
BE - 54 - 15%
PS - 160 - 44%
MEP - 2 - 1%
MMS - 4 - 1%
Ph - 1 - 0%
Fonte valverdinho
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Não é a crise que nos destrói. É o dinheiro - Por Mário Crespo
Nada no mundo me faria revelar o nome de quem relatou este episódio. É oportuno divulgá-lo agora porque o parlamento abriu as comportas do dinheiro vivo para o financiamento dos partidos. O que vou descrever foi-me contado na primeira pessoa. Passou-se na década de oitenta. Estando a haver grande dificuldade na aprovação de um projecto, foi sugerido a uma empresária que um donativo partidário resolveria a situação. O que a surpreendeu foi a frontalidade da proposta e o montante pedido. Ela tinha tentado mover influências entre os seus conhecimentos para desbloquear uma tramitação emperrada num labirinto burocrático e foi-lhe dito sem rodeios que se desse um donativo de cem mil Contos "ao partido" o projecto seria aprovado. O proponente desta troca de favores tinha enorme influência na vida nacional. Seguiu-se uma fase de regateio que durou alguns dias. Sem avançar nenhuma contraproposta, a empresária disse que por esse dinheiro o projecto deixaria de ser rentável e ela seria forçada a desistir. Aí o montante exigido começou a baixar muito rapidamente. Chegou aos quinze mil Contos, com uma irritada referência de que era "pegar ou largar". Para apressar as coisas e numa manifestação de poder, nas últimas fases da negociação o político facilitador surpreendeu novamente a empresária trazendo consigo aos encontros um colega de partido, pessoa muito conhecida e bem colocada no aparelho do Estado. Este segundo elemento mostrou estar a par de tudo. Acertado o preço foram dadas à empresária instruções muito específicas. O donativo para o partido seria feito em dinheiro vivo com os quinze mil Contos em notas de mil Escudos divididos em três lotes de cinco mil. Tudo numa pasta. A entrega foi feita dentro do carro da empresária. Um dos políticos estava sentado no banco do passageiro, o outro no banco de trás. O da frente recebeu a pasta, abriu-a, tirou um dos maços de cinco mil Contos e passou-a para trás dizendo que cinco mil seriam para cada um deles e cinco mil seriam entregues ao partido. O projecto foi aprovado nessa semana. Cumpria-se a velha tradição de extorsão que se tornou norma em Portugal e que nesses idos de oitenta abrangia todo o aparelho de Estado.
Rui Mateus no seu livro, Memórias de um PS desconhecido (D. Quixote 1996), descreve extensivamente os mecanismos de financiamento partidário, incluindo o uso de contas em off shore (por exemplo na Compagnie Financière Espírito Santo da Suíça - pags. 276, 277) para onde eram remetidas avultadas entregas em dinheiro vivo. Estamos portanto face a uma cultura de impunidade que se entranhou na nossa vida pública e que o aparelho político não está interessado em extirpar. Pelo contrario. Sub-repticiamente, no meio do Freeport e do BPN, sem debate parlamentar, através de um mero entendimento à porta fechada entre representantes de todos os partidos, o país político deu cobertura legal a estes dinheiros vivos elevados a quantitativos sem precedentes. Face ao clamor público e à coragem do voto contra de António José Seguro do PS, o bloco central de interesses afirma-se agora disposto a rever a legislação que aprovou. É tarde. Com esta lei do financiamento partidário, o parlamento, todo, leiloou o que restava de ética num convite aberto à troca de favores por dinheiro. Em fase pré eleitoral e com falta de dinheiro, o parlamento decidiu pura e simplesmente privatizar a democracia.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
35 anos depois da "revolução dos cravos"
Os pais já enviaram cartas ao procurador-geral da República, ao provedor de Justiça e aos grupos parlamentares. A IGE assegura, através de ofício, que nada de ilegal ocorreu.
O protesto que deu origem às averiguações da IGE ocorreu em Novembro. Maria de Lurdes Rodrigues dirigia-se a um edifício próximo da Escola Secundária de Fafe, para participar numa sessão de entrega de diplomas do programa Novas Oportunidades, quando cerca de 200 alunos se aproximaram, vaiando a ministra e arremessando ovos contra as viaturas oficiais. A ministra nem chegou a sair do automóvel e a manifestação não durou muito, ao contrário das consequências, que se prolongaram no tempo.
O conselho executivo da escola, os pais e as associações sindicais vieram a terreiro criticar a forma como os estudantes protestaram contra o estatuto do aluno. Mas nem assim os ânimos serenaram. Vinte quatro horas depois, em Baião, miúdos armados com ovos esperaram por um governante que não apareceu. E, dias mais tarde, era a vez de os secretários de Estado Jorge Pedreira e Valter Lemos serem alvejados com ovos e tomates, em Lisboa, ao que reagiram dizendo não acreditar que as manifestações fossem espontâneas.
“As perguntas feitas aos alunos permitem-nos deduzir que é isso que pretenderão provar — que eles foram manipulados, nomeadamente pelos professores”, comentou ontem, em declarações ao PÚBLICO, Paulo Nogueira Pinto, ele próprio docente (noutra escola) e pai de uma das alunas interrogadas pelo inspector da DGE. “Como é que souberam que a ministra vinha a Fafe? Quem é que se lembrou de fazer a manifestação? Os professores deram aulas? Marcaram faltas a quem não esteve na sala? Como é que os alunos saíram da escola? Estava algum funcionário à porta?”, desfia Nogueira Pinto, exemplificando perguntas a que a sua filha, aluna do 10.º ano, teve de responder.
Segundo diz, ela foi escolhida “de forma mais ou menos aleatória”. Estava a terminar uma aula de Educação Física quando o inspector pediu ao professor que lhe indicasse alunos com 16 anos ou mais. “Ela fazia parte do grupo e, como já tinha acabado os exercícios, foi indicada ”, explicou.
Nogueira Pinto diz não duvidar da veracidade do esclarecimento da DGE que, em resposta à sua reclamação, informa que o interrogatório foi legal na medida em que foi feito a jovens maiores de 16 anos, imputáveis para fins penais. Insiste, no entanto, que, “do ponto de vista ético, o método é profundamente incorrecto”.
Aquele pai contesta o facto de a aluna, de 16 anos, ter sido levada para uma sala que não conhecia para ser interrogada durante cerca de uma hora, e também o facto de, na sua perspectiva, ter sido “incitada a acusar e denunciar pessoas, nomeadamente os seus professores, pelos quais se espera que tenha respeito como figuras de autoridade”. “No fim, fizeram-na assinar uma folha com a suposta transcrição das suas declarações, feitas por uma pessoa que a DGE identifica como sendo o secretário do inspector”, relatou.
O presidente da associação de pais, Manuel Oliveira Gonçalves, diz que mal foi alertado para o que estava a acontecer, durante o mês de Março, se dirigiu ao conselho executivo, que disse desconhecer como estavam a ser escolhidos os alunos e como decorriam as audições. E que, por isso, auscultou alguns dos estudantes ouvidos, cujos relatos coincidiam com o da filha de Nogueira Pinto.
“Assim como criticámos os alunos pela forma como se manifestaram, agora questionamos a legalidade e a legitimidade de um interrogatório deste tipo”, afirmou ontem Manuel Gonçalves. Não se considera “satisfeito com o esclarecimento” dado a Nogueira Pinto. “Por um lado, custa-me a crer que seja legal. Mas, ainda que assim fosse, não é legítimo. Eu nem queria acreditar que isto estava acontecer, tantos anos depois do 25 de Abril”, comentou.
O PÚBLICO contactou o vice-presidente do conselho executivo da escola, Rui Fonseca, que, dando conta da ausência do presidente, não quis comentar o assunto, alegando desconhecer pormenores. Também o Ministério da Educação, através do assessor de imprensa, Rui Nunes, se escusou a prestar qualquer esclarecimento.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Um sábado como outro qualquer!
Ou melhor, um sábado que se adivinhava feliz porque eu andava feliz, um pouco ansioso mas feliz.
Bastou um telefonema estúpido. E a seguir um encontro penoso onde foi preciso fingir e manter o ar feliz... DASSSSSSS
Há dias que preferiamos não recordar mas que teimamos em fazê-lo, não por temosia mas para manter viva a esperança de não voltar a ser ingénuo...
Já lá vão quatro anos, como muita coisa mudou entretanto!
16 de Abril, data feia!
Em frente é que é o caminho!
terça-feira, 14 de abril de 2009
Xutos - sem eira nem beira,
Anda tudo do avesso
Nesta rua que atravesso
Dão milhões a quem os tem
Aos outros um passou - bem
Não consigo perceber
Quem é que nos quer tramar
Enganar
Despedir
E ainda se ficam a rir
Eu quero acreditar
Que esta merda vai mudar
E espero vir a ter
Uma vida bem melhor
Mas se eu nada fizer
Isto nunca vai mudar
Conseguir
Encontrar
Mais força para lutar...
(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a comer
É difícil ser honesto
É difícil de engolir
Quem não tem nada vai preso
Quem tem muito fica a rir
Ainda espero ver alguém
Assumir que já andou
A roubar
A enganar
o povo que acreditou
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar...
(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a foder
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Mas eu sou um homem honesto
Só errei na profissão
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Mário Crespo no seu Melhor
00h30m
"Estava um dia frio e límpido de Abril e os relógios batiam treze badaladas" e eu dei comigo a pensar: 'Se calhar o melhor é passar um pano encharcado em creolina sobre isto tudo e deixarmo-nos de coisas porque a melhor política é o trabalho e qualquer dia… toca-me a mim'. Do Ministério do Amor já tinham vindo sérias admoestações. Recordam-se do zelador da justiça que, questionado por um jornalista mais impertinente sobre se o "Grande Irmão" poderia ser constituído arguido, respondeu: "Olhe, até você pode ser constituído arguido"? E não é que foi mesmo! Só na última semana foram uns três! Tudo isto para que não haja dúvidas que na "Oceânia", como foi dito, "não é qualquer director de Jornal com as suas campanhas" ou "uma qualquer televisão quem governa". Quem governa na Oceânia é "quem o povo escolhe". Por isso, estes três (e brevemente serão mais) obviamente foram entregues ao Ministério do Amor (um deles já foi ouvido) e agora vão de certeza parar à Sala 101 onde "confrontarão os seus piores receios" até aprenderem a amar sem reservas quem tanto bem lhes faz e a quem tanto devem. Tem que haver uma punição exemplar por esta ingratidão dos que não reconhecem o imenso trabalho que tem sido feito pelo Ministério da Abundância na "distribuição de rações". Como é que os amigos não os denunciaram (como foi feito, e bem na DREN)! Então o Ministério da Verdade não tinha já decidido dar mais um ano de completo bico-calado sobre tudo! E eles (e elas) a pisar cada vez mais o risco contando coisas! Falam de pressões sobre o próprio Ministério da Verdade! Subornos no Ministério da Abundância e, sacrilégio ultrajante, sugerem que há corrupção a alto nível! Qual nível? Ao nível do topo do "Partido Interno"! Como é que se pode dizer uma coisa destas e esperar fazê-lo com impunidade, aqui na Oceânia onde a Abundância é inigualável, e a paz e a justiça nas ruas é garantida por dez mil novos disparadores Glock-19 de 9mm! O Ministério da Verdade já exortou à serenidade com um brilhante anúncio na Rádio e na TV informando que as manifestações de rua são "contra" os cidadãos. E eles não quiseram acreditar! E mesmo no Período do Grande Silêncio decretado pelo Ministério da Verdade divulgaram coisas como se quem mandasse na Oceânia fosse um "qualquer Director de Jornal com as suas campanhas" ou "uma qualquer televisão", quando todos sabemos que quem manda é "quem o povo escolhe". Por isso vamos passar a esfregona bem encharcada em creolina sobre tudo isto e, com o Grande Silêncio garantido pelo Ministério da Verdade, com os desviantes na "Sala 101" a aprenderem a estar calados quando os mandam, o povo sereno votará e escolherá quem quer que continue a mandar na Oceânia. As listas para o "Partido Interno" já estão quase prontas. Depois vêm as do "Partido Externo". Nessas, os descontentes ao verem como ficam os jornalistas que o Ministério da Verdade vai levar à Sala 101, aceitarão de vez o Grande Silêncio e terá "chegado o grande momento. Salvar-nos-emos, seremos perfeitos."
PS: As frases entre aspas, mais inspiradas, são do 1984 de George Orwell. As menos inspiradas são de 2009. Quanto ao mais, como Marx diz no Capital, "muda-lhes os nomes e esta é a tua história".
Retirado do JN online de 13 de Abril de 2009
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Mensagem Recebida
Agrada-me muito o facto de ainda haver pessoas inteligentes em Valverde como o senhor, que têm coragem de dizer logo tudo acerca deste assunto.
Desde que soube o que queriam fazer à Igreja que me tenho sempre oposto à ampliação, pois na minha opinião é uma vergonha estragarem o que Valverde tem de mais bonito.
Apesar de nunca ter visto a planta da ampliação da Igreja, apenas vi uma imagem da frente, penso que as modificações são claramente uma mera destruição do património, e o que ainda mais evidencia isso, é o facto da torre sineira passar a juntar-se à Igreja. Eu não sou capaz de pensar na Igreja com tais modificações, passei uma boa parte da minha infância a brincar ao pé dela, fui à missa muita vez naquela igreja e fiz a primeira comunhão, etc.
Não iria suportar vê-la transmormada num edifício ampliado, que até é denecessário, visto que pouca gente vai à missa, as pessoas vão mais à missa em dias de festa.
Gostava que pusese mais videos sobre a Igreja no youtube, para ver se mais pessoas ficam a par do problema. Alguma coisa tem de ser feita, porque se um dia aquela obra começa vai ser irreversível e, a Igreja vai pertencer ao passado.
PS: Adicionei o Requiem para a Igreja aos meus favoritos.
Cumprimentos "
segunda-feira, 23 de março de 2009
Mensão Honrosa
Aqui está a dita.
quarta-feira, 4 de março de 2009
segunda-feira, 2 de março de 2009
Curta excelente
Cá está um exemplo de um curta excelente com um custo de 400 euros.
Fiquei fascinado com a fotografia da curta. Foi obtida graças a uma solução engenhosa de usar os elementos ópticos das câmaras de 35mm. O resultado é fantástico. Vejam com os vossos olhos. O filme pode ser descarrgado gratuitamente em formato .mov.
http://www.marlathemovie.com/
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
O Regresso do Lápis Azul
So me apetece dizer CENSUREM ISTO SEU MERDAS E IDE TODOS PARA A PUTA QUE VOS PARIU!
Tou farto de todos estes badamerdas... Nunca mais é outubro!
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Portugal no seu melhor
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
De que estamos à espera?
Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.
Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido. Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.
Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.
A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.
Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção. Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros. Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.
Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.
Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.
Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.
E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.
Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém quem acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?
Vale e Azevedo pagou por todos?
Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida?
Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?
Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?
Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?
Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?
Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.
No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?
As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.
E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?
E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?
Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.
E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?
E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?
E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.
Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.
Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.
Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.
Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças , de protecções e lavagens , de corporações e famílias , de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.
Este é o maior fracasso da democracia portuguesa
Clara Ferreira Alves - "Expresso"