domingo, 26 de fevereiro de 2006

Momento Kodak 1

Amigos leitores.

Partilho aqui um lindo momento kodak tirado hoje, dia 26 de Fevereiro de 2006 a um monumrnto natural bem conhecido.

Abraço

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006

Prenda de Não Anos!

Oi amiguitos!

Tou mai contente koké!
É que, embora faltando 3.5 dias para o meu não-aniversário, já tenho a minha prenda!

É linda!

É mai linda koké!

Abraçon

PS: é Carnaval e aqui fica uma criação minha
PS2: O mé vizinho continua a estacionar de forma sistemática no sítio onde fui multado por ter parado 10 minutos....

sábado, 11 de fevereiro de 2006

Justiça Policial


Amigos

A foto acima expõe, de forma clara, a realidade do nosso país, a dualidade de critérios que rege a nossa força policial, nomeadamente a GNR.
A foto foi tirada com o meu telefone móvel mesmo por baixo do meu prédio. O veículo em questão estava parado havia mais de uma hora quando tirei a fotografia. Se repararem bem, está frente a um portão. Este portão não tem qualquer uso pelo facto do estabelecimento de saúde que servia já não se encontrar em serviço. O sinal de proibição de estacionar, esse, continua bem actual e em uso. A prova é que, há uns dias, parei no sítio exacto onde está o Mercedes e fui multado em 20€. Estive parado nesse sítio menos de 10 minutos. O tempo de sair do carro, subir ao segundo andar, deixar umas coisas e voltar.
Não respeitei a Lei, o código da estrada, e fui punido em conformidade. Acho bem, quem pisa o risco assume as consequências. Esse Senhor do Mercedes não pisou o risco, passou a linha toda e abusou. Resultado: Nada. Nem um avisozito nem nada.
Será por ter um Mercedes?
Dá que pensar não é?

Allez

terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

CHOQUE TECNOLÓGICO


Olhem bem para este objecto!
Pois é, uma verdadeira revolução tecnológica: UM TAMAGOTCHI!
Decididamente nunca hei-de compreender o fenómeno das modas. Há uns bons 10 anos um japonês (Aki Maita) andava a procura de algo de certeza mais útil e deu com um microprocessador (ou um jogo electrónico) completamente ultrapassado, tipo anos 70/80. No seu cérebro de engenheiro com fins lucrativos apareceu a palavra EUREKA (em japonês claro). Juntou mais uns componentes, um visor de LCD monocromático que devia ser de algum jogo velho e criou um amigo virtual em forma de ovo. Resultado, mega sucesso mundial e lucros fabulosos. A própria produtora original dos componentes nem deve ter acreditado no milagre. Voltar a ter lucros com componentes obsoletos, mas que grande negócio!
Isso foi há 10 anos!
Então não é que a canalhada anda toda com essa porcaria novamente? Agora em formato PLUS, TAMAGOTCHI PLUS. E que é isso do PLUS perguntarão os leitores? É nem mais nem menos que INFRAVERMELHOS!
Pois é, alta tecnologia!
E para que serve isso dos infravermelhos dirão vocês?
Antes, esses bichos virtuais mas realmente irritantes, com os seus bips a chamar pelos donos de cinco em cinco minutos, eram seres tristes e sós. Experimentavam uma efémera existência pautada pela solidão da espécie tendo interacções unicamente com humanos. Nasciam e morriam sem conhecerem os seus pares. As suas necessidades básicas, às quais devíamos estar atentos e prontamente responder, não incluíam nenhum acto de socialização e convívio, reduzindo assim a própria razão de suas existências ao manuseamento egoísta por parte dos seus donos. Mas já não é assim. Agora os TAMAGOTCHI podem interagir com os seus pares, tudo graças à inclusão dessa pequena lâmpada de infravermelhos. Os bichos já têm uma existência menos virtual, podem conviver com outros iguais a eles, apitam de contentes, apitam muito mais, são ainda mais irritantes e inoportunos.
Se tudo correr bem, esses pequenos seres, dentro de 10 anos, irão adoptar uma nova tecnologia emergente, o BLUETOOTH. Assim será quebrada a barreira visual e, quais videntes, poderão detectar a presença de outro ser da mesma espécie num raio de dez metros e apitar muito mais ainda.
Nem me vou debruçar sobre os efeitos psicológicos de um brinquedo onde se pode matar o protagonista só porque não tem o comportamento que nos agrada, mas o ressurgimento do mesmo pela mão das lojas chinesas deu-me uma ideia, sugerir um possível caminho pró nosso CHOQUE TECNOLÓGICO.
Porque não pegar numa tecnologia completamente obsoleta no mundo ocidental informatizado, dar-lhe um outro nome sonante qualquer, uma embalagem apelativa (temos uma indústria de polímeros muito desenvolvida, é fácil) e vender isso em lojas dos trezentos ou até nas feiras. Vou dar um exemplo.
Os direitos de produção do ZX SPECTRUM já devem ser quase de borla. Pegávamos nessa tecnologia, dávamos-lhe um pouco mais de RAM, um teclado em plástico duro (até podia ser reciclado), um ecrã de LCD monocromático (barato com 256X160 ponto) e fazíamos os portáteis baratos para os nossos meninos do primeiro ciclo, ainda mais baratos que os do MIT.
Outro exemplo, pegávamos na tecnologia dos relógios LED dos anos 70 (tipo casio e timex), dentro de um invólucro em forma de morango com as caras dos D’ZRT, patrocinado pela TVI e já está: pelo menos milhão e meio de relógios vendidos.
Digam lá se não tenho boas ideias?
E esse lixo convive sem complexos com os telemóveis 3G, as consolas de última geração e leitores de MP3 sofisticados !

Haja paciência!

Allez….

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2006

The Wall 1990

Amigos leitores.

Como não sei muito bem o que fazer deste espaço, vou dedicar-me a partilhar experiências convosco. Coisas que vão acontecendo na minha vida (banal), que vou lendo, vendo, ouvindo etc.
A primeira que vou partilhar tem a ver com uma das minhas últimas aquisições. O DVD do concerto de Roger Waters em Berlim em 1990, o The Wall (sim esse dos Pink Floyd) ao vivo.
Para aqueles que ainda nem eram nascidos nesse ano aqui vai uma pitada de história.
Até Novembro de 1989 a Alemanha estava dividida em duas, a República Federal da Alemanha (RFA) a oeste e a República Democrática Alemã (RDA) a Leste. Ou seja, perceberam bem, eram dois países diferentes. A RFA era uma verdadeira democracia, patrocinada pelos USA, França e Inglaterra, um país com uma economia forte de onde vinham os BMWs, os Mercedes, Porsche etc. A outra era patrocinada pela URSS (União Soviética. Pois é, também já não existe) e apesar de ter a palavra "Democrática" no nome, era-o muito pouco. Esses dois países acabaram por se reunificar em 1990 tornando-se no país mais poderoso da Europa (no fundo a RFA já o era quase). A ironia da história é que, a seguir a segunda guerra mundial, a ideia dos vencedores tinha sido cortar a Alemanha em 4 partes para torná-la fraquinha. Numa lógica de dividir para reinar.
Mas voltando ao assunto de Berlim, até Novembro 89 a cidade estava divida em duas partes por um vergonhoso muro. Existia portanto um enclave ocidental no seio de uma meia Alemanha governada sob o grande véu comunista da União Soviética.
Em Novembro 1989 o muro da vergonha que dividia o povo alemão e no fundo o mundo inteiro acabou por cair pela vontade do povo, numa espécie de revolução pacífica.
Para festejar o primeiro aniversário da queda do muro e a reunificação da Alemanha, Roger Waters, antigo baixista e vocalista dos Pink Floyd decidiu trazer de volta ao palco a sua grande obra: THE WALL.
O espectáculo, único, foi um acontecimento mundial, com transmissão directa para todo o mundo. Estiveram presentes mais de meio milhão de almas e decorreu num espaço que, um ano antes, não era de ninguém. Pois foi, decorreu na terra de ninguém, naquela faixa que separava as duas partes da cidade. (Ver foto acima)
Para tornar o evento ainda mais mediático, Roger Waters convidou uma série de músicos e artistas famosos (na altura claro). Citando só alguns: Scorpions, Brian Adams, Cindy Lauper e mais uns quantos. Cada um ou uma interpretava um dos temas do Concept Álbum The Wall, dando algum colorido à coisa.
Na altura gravei o concerto em VHS e vi-o umas quantas vezes. Lembro-me bem de pormenores que foram eliminados deste DVD e que já o tinha sido da edição “oficial” em CD e VHS. Uma delas foi o concerto ser iniciado por um veterano da segunda guerra com um apito, dizendo que aquele apito, noutros tempos, teria servido para enviar os soldados para a batalha mas que naquele momento se destinava a fins bem mais pacíficos. O homem iniciava um espectáculo que era suposto celebrar o fim da ameaça da possível terceira guerra mundial que seria de certeza nuclear. Sim porque as duas principais potências da altura, os USA e a URSS, usavam esse muro como se fosse uma rede de pingue-pongue nos seus jogos de poder. Ingenuamente portanto, celebrávamos o fim do terror sem dar-mos conta que se preparava algo bem pior. Aproveito para lembrar que a primeira guerra do Golfo teve início a 16 de Janeiro de 1991, menos de um ano depois desse concerto. Essa guerra opôs o Sadam Hussein contra o Jorge Bush. Como é? Dirão os mais novos, isso foi há dois anos! Não puto, esse Bush era o Pai. Também era estúpido mas o Filho é pior tá descansado (ou vai rezando).
Voltando a Berlim, o concerto foi iniciado pelo veterano porque as receitas do mesmo reverteram para uma fundação qualquer que ajudava as vítimas de guerra. Nunca mais ouvi falar dessa fundação mas tudo bem.
Outra coisa de que me recordo foi de uma mega falha de som na prestação da Sinead O’Connor que agora aparece toda linda e afinada. Magias da pós-produção!
Aparte disso ainda tinha havido uns quantos incidentes mas foi isso que tornou aquilo único e é pena que, quando editam estas coisas, corrijam os erros. É que o que dá o saborzinho a autenticidade são essas fífias e gralhas.
Acabando, adorei reviver esse momento e recordar a forma intensa como vivi aquela transmissão da RTP. Fazem falta mais iniciativas destas...

Até um dia

O Terrorista Number One


Como já era de prever, depois de ter arrasado o Iraque em nome da liberdade e do modo de vida americano, o próximo alvo a abater é o Irão.
Este senho não dorme, este senhor zela pelo bem estar de todo o mundo civilizado.
Depois de transformar os paises possuidores de petróleo em cinzas, haverá emprego com fartura para todos, na reconstrução. Falo da reconstrução do mundo inteiro porque este animal só descansa quando provocar uma WW3 (terceira guerra mundial).
O pós guerra será verdadeiramente democrático e será a verdadeira e justa globalização. A globalização da destruição, da ruina, da agonia, da fome e da miséria.

Será que o povo americano ainda não viu bem a merda que fez?

Enté...