quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Professor do Ano



"professor do ano foi aquele que, com depressão profunda, persistiu em ensinar o melhor que sabia e conseguia os seus 80 alunos. professor do ano foi aquela que tinha cancro e deu as suas aulas até morrer. professor do ano foi aquela que leccionou a 200 km de casa e só viu os filhos e o marido de 15 em 15 dias. professor do ano foi aquela que abandonou o marido e foi com a menina de 3 anos para um quarto alugado. como tinha aulas à noite, a menina esperava dormindo nos sofás da sala dos professores. professor do ano foi aquele que comprou o material do seu bolso porque as crianças não podiam e a escola não dava. professor do ano foi aquele que, em cima de todo o seu trabalho, preparou acções de formação e se expôs partilhando o seu saber e os seus materiais. professor do ano foi aquela que teve 5 turmas e 3 níveis diferentes. professor do ano foi aquele que pagou para trabalhar só para que lhe contassem mais uns dias de serviço. professor do ano foi aquele que fez mestrado suportando todos os custos e sacrificando todos os fins-de-semana com a família. professor do ano foi aquele que foi agredido e voltou no dia seguinte com a mesma esperança. professor do ano foi aquele que sacrificou os intervalos e as horas de refeição para tirar mais umas dúvidas. professor do ano foi aquele que organizou uma visita de estudo mesmo sabendo que jorge pedreira considerava que ele estava a faltar. professor do ano foi aquele que encontrou forças para motivar os alunos depois de ser insultado e indignamente tratado pelos seus superiores do ME. professor do ano foi aquela que se manifestou ao sábado sacrificando um direito para preservar os seus alunos. professor do ano foi aquele presidente de executivo que viveu o ano entre o dever absurdo, a pressão e a escola a que quer bem, os colegas que estima. professores do ano, todo o ano, fomos todos nós, professores, que o continuamos a ser mesmo após uma divisão absurda. professor do ano... tanto professor do ano em cada escola, tanto milagre em cada aluno."


Encontrado num comentário no jornal SOL.pt

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

O MONSTRO DA 5 DE OUTUBRO

A palavra “monstro” para designar o Ministério da Educação é muito anterior ao mandato dos actuais ocupantes da Avenida 5 de Outubro. Numa entrevista ao “Expresso” o Eng.º Belmiro de Azevedo usou-a há anos sem papas na língua: “O Ministério da Educação sempre foi um monstro dentro de outro monstro que é a administração pública. Esse Ministério é o maior empregador nacional e deve possuir o maior teor de burocratas no sistema. Continua a gerir numa lógica de continuidade aquilo que existe, em vez de gerir numa lógica de base zero, por reformular o sistema por completo. Não têm existido verdadeiras reformas educativas.” Inquirido sobre a solução, respondeu: “Devia haver uma reforma que abrisse e descentralizasse o sistema de ensino. O Ministério devia ser um regulador, validador de currículos, da qualidade do exame e deixar o sistema funcionar, descentralizado.”

Mas o problema é que pouco mudou nos últimos tempos: o monstro continua monstruoso, com DREs, despachos, circulares, grelhas, etc. A pseudo-avaliação burocrática de professores que ele pretende impor a todo o país provém de uma velha e enorme máquina, que já devia ter sido esboroada. Parafraseando Kafka, burocrata é alguém “que escreve um documento de dez mil palavras e lhe chama sumário”. E os “sumários” não cessam de jorrar...

Os professores, que, na sua esmagadora maioria, marcharam em protesto em dois fins de semana sucessivos (num com e no outro sem sindicatos) pelas ruas de Lisboa, vieram dizer uma coisa muito simples: querem ensinar sem o monstruoso sufoco de que são vítimas. De facto, ensinar é o que sabem e gostam de fazer e é, aliás, o que é preciso que eles façam. O Ministério devia querer isso deles, mas a palavra parece banida do seu vocabulário. Se ele quisesse ensino, então precisaria mesmo deles, pois não há, obviamente, ensino sem professores.

Entre os professores, os melhores são os mais precisos. Para o seu apuramento é mister um processo de destrinça e de recompensa. Quero crer que a maioria dos docentes aceita um método de avaliação sério e competente, mas esse método terá pouco a ver com o caos que, burocraticamente, o monstro está a instalar nas escolas. Por outro lado, parece-me claro que os sindicatos não querem avaliação nenhuma, quanto mais não seja porque muitos dos seus dirigentes já não ensinam há muito tempo, e ficariam decerto chumbados se a qualidade do ensino fosse o factor decisivo na avaliação. O governo tem todo o direito de combater os sindicatos, cujos desígnios políticos estão bem à vista. Mas já não tem o direito de confundir reiteradamente os sindicatos com os professores e de agredir indiscriminadamente os segundos descarregando a sua raiva aos primeiros. Governo e sindicatos são dois monstros em luta pelo poder e nem professores nem alunos deviam ser vítimas dessa luta.

Certo é que muitos dos nossos melhores professores, para preservar a sua saúde mental, estão a abandonar a profissão, com manifesto prejuízo da qualidade do ensino público. O Ministério, ao deixar que os melhores mestres se afastem, comete um erro que irá custar caro ao nosso ensino, que irá custar caro a todos nós. Permite que o privado se distancie mais do público. Que os alunos mais desfavorecidos fiquem ainda mais desfavorecidos.

A Escola Infanta D. Maria, em Coimbra, que é a melhor escola pública de acordo com os "rankings" dos exames do 12.º ano, já decidiu suspender o processo de avaliação para não se degradar. Se todas as escolas seguissem esse exemplo, o actual impasse poderia cessar com a vitória das escolas e do ensino, e não dos sindicatos. O monstro da 5 de Outubro, por muitos tentáculos que estendesse, não conseguiria chegar a todo o lado e punir a esmo. De realçar que, ao arrepio de falsas divisões que foram cultivadas, os pais confiam nos professores e estão com eles. A Associação de Pais do D. Maria foi bastante clara: “Não queremos que esta escola perca a qualidade que tem”. Seria trágico se um processo que pretende assegurar a qualidade acabasse afinal com ela.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

O Trigo e Joio

Depois de ter visto uma peça sobre avaliação do desempenho docente produzido, digo, vomitado, pelo mau jornalismo do canal de TV SIC, encontro este vídeo na net. Agora pergunto, se os nossos jornalistas fizessem um trabalho minimamente sério não limitavam as suas peças ao folclore das manifestações e não editavam as intervenções de forma a deturpar os testemunhos. Claro que deturbam no sentido que lhes convém, no sentido de quem manda. Isto é válido para os canais do estado e até dos privados, o que é incompreensível. Não encontrei nenhum vídeo da bosta que a SIC produziu mas há-de aparecer. Entretanto aqui fica um testemunho inteligente que reflecte bem o absurdo de tudo isto. Felizmente existe o youtube e a blogosfera para repor alguma verdade e seriedade.

Gostava de ter escrito isto

Obviamente prendam-nos, obviamente demita-se

Miguel Cadilhe, Fernando Aguiar-Branco, Manuel Joaquim Dias Loureiro, José de Oliveira e Costa, Rui Manchete, Amílcar Theias, Daniel Sanches, Arlindo de Carvalho, Joaquim Coimbra. Todos destacados militantes do PSD. Quase todos ex-membros de governos de Portugal presididos por Cavaco Silva e Santana Lopes. Todos membros dos órgãos sociais do grupo BPN. Banco que apresenta, a 30 de Outubro de 2008, 700 milhões de euros de prejuízos.

Pergunta-se: Como é que o BPN, em 2007, apresentou resultados positivos 77 milhões de euros e, em 2006, de 86 milhões de euros? Porque foi neste banco que a Segurança Social depositou 500 milhões de euros? Porque foram desviados milhões e milhões de euros para um obscuro banco sedeado em Cabo Verde? Como pode o BPN manter anos a fio taxas de remuneração de depósitos bastante acima da concorrência? O que fazem várias obras de Arte no valor de milhões e milhões de euros nos cofres-fortes do banco? Porque se desprezaram avisos e denúncias sobre a eventual associação do BPN a branqueamento de capitais?

Pergunta-se ainda: Porque não se investigou o facto estranhíssimo de entre 1998 e 2003 o BPN ter sido auditado por três diferentes empresas: a Ernst & Young (1998), a Price Water House Coopers (1999/2000), a Deloitte & Touche (2001/2002)? Porque foram ignorados as reservas destas auditoras sobre as contas do BPN? E as suas chamadas de atenção para a excessiva concentração de créditos concedidos a empresas imobiliárias e com projectos em construção, algumas ligadas a accionistas do grupo? Ou os seus avisos sobre um conjunto de negócios não financeiros que iam desde oficinas de reparação automóvel, passando pela saúde, seguros, agro-alimentar, e até fundos de arte, cujo contributo para os resultados do banco era difícil de detectar? Tudo isto em 2002!!!...

O Banco de Portugal tem seis processos abertos e admite agora que as irregularidades remontam ao ano 2002. A Procuradoria-geral da República está a investigar o banco. Mas há pouco mais de 15 dias, Presidente da República, o governador do Banco de Portugal e o ministro das Finanças afirmavam a uma só voz que não tinham nenhuma indicação de que algum banco português estivesse em dificuldades. Porquê?

Os esquemas aqui resumidos eram do conhecimento de meio mundo. Que «mel» tinha este pequeno banco com uma gestão suspeita de vários crimes para juntar tantos ex-governantes e quase todos com a mesma proveniência? Até o actual presidente do Tribunal de Contas, Guilherme Oliveira Martins, por lá passou! Será que o poder político fechou os olhos porque o banco era a extensão financeira do PSD? E eles já seriam assim quando estavam no Governo?

Estranha-se também o silêncio dos banqueiros. Existe uma associação de banqueiros e um código de conduta da banca. Os banqueiros portugueses revêem-se nesta sucessão de vigarices e de crimes?

Todos sabemos onde é o lugar destes senhores. Uma investigação célere e exaustiva sobre estes e outros casos (recorde-se o Millennium-BCP) é urgente e obrigatória. Com as devidas consequências.

Tanto mais quanto Vítor Constâncio mostrou, mais uma vez, não merecer nem uma pequena fracção da fortuna que ganha por mês no Banco de Portugal. A porta de saída é o seu único caminho. Até para que não fique a pairar sobre os cidadãos a insustentável suspeita de que o regulador e fiscalizador da nossa actividade financeira está infestado de agentes coniventes com as falcatruas. Ou então de perfeitos incompetentes…

Especialista em Sistemas de Comunicação e Informação

In "Jornal do Centro" - Edição de 7 de Novembro de 2008

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Classmate VS OLPC

Ou como o nosso governo compactua com a ganância predadora da INTEL. Já agora, OLPC quer dizer "One Laptop Per Child", um portátil por criança e é o sonho de um homem há já uns bons anos. Pensem o que quiserem.

Link: OLPC on 60 Minutes

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Dia do Diploma

Imagem roubada aqui

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Parabéns!


As vitórias também são fruto de um grande trabalho de equipa. Aqui está um fundanense orgulhoso, o meu amigo David Vaz. Nesta foto, tirada em Pequim, está com a nossa medalhada, a Vanessa...

terça-feira, 22 de julho de 2008

Assim vai o país...

Cada vez gosto mais das capacidades de síntese deste senhor. Não resisto a reproduzir aqui a sua opinião sobre um episódio que, pessoalmente, me envergonha. Bem-haja Mário Crespo.
"

Limpeza étnica

Ontem

O homem, jovem, movimentava-se num desespero agitado entre um grupo de mulheres vestidas de negro que ululavam lamentos. "Perdi tudo!" "O que é que perdeu?" perguntou-lhe um repórter.

"Entraram-me em casa, espatifaram tudo. Levaram o plasma, o DVD a aparelhagem..." Esta foi uma das esclarecedoras declarações dos autodesalojados da Quinta da Fonte. A imagem do absurdo em que a assistência social se tornou em Portugal fica clara quando é complementada com as informações do presidente da Câmara de Loures: uma elevadíssima percentagem da população do bairro recebe rendimento de inserção social e paga "quatro ou cinco euros de renda mensal" pelas habitações camarárias. Dias depois, noutra reportagem outro jovem adulto mostrava a sua casa vandalizada, apontando a sala de onde tinham levado a TV e os DVD. A seguir, transtornadíssimo, ia ao que tinha sido o quarto dos filhos dizendo que "até a TV e a playstation das crianças" lhe tinham roubado. Neste país, tão cheio de dificuldades para quem tem rendimentos declarados, dinheiro público não pode continuar a ser desviado para sustentar predadores profissionais dos fundos constituídos em boa fé para atender a situações excepcionais de carência. A culpa não é só de quem usufrui desses dinheiros. A principal responsabilidade destes desvios cai sobre os oportunismos políticos que à custa destas bizarras benesses, compraram votos de Norte a Sul. É inexplicável num país de economias domésticas esfrangalhadas por uma Euribor com freio nos dentes que há famílias que pagam "quatro ou cinco Euros de renda" à câmara de Loures e no fim do mês recebem o rendimento social de inserção que, se habilmente requerido por um grupo familiar de cinco ou seis pessoas, atinge quantias muito acima do ordenado mínimo. É inaceitável que estes beneficiários de tudo e mais alguma coisa ainda querem que os seus T2 e T3 a "quatro ou cinco euros mensais" lhes sejam dados em zonas "onde não haja pretos". Não é o sistema em Portugal que marginaliza comunidades. O sistema é que se tem vindo a alhear da realidade e da decência e agora é confrontado por elas em plena rua com manifestações de índole intoleravelmente racista e saraivadas de balas de grande calibre disparadas com impunidade. O país inteiro viu uma dezena de homens armados a fazer fogo na via pública. Não foram detidos embora sejam facilmente identificáveis. Pelo contrário. Do silêncio cúmplice do grupo de marginais sai eloquente uma mensagem de ameaça de contorno criminoso - "ou nos dão uma zona etnicamente limpa ou matamos." A resposta do Estado veio numa patética distribuição de flores a cabecilhas de gangs de traficantes e autodenominados representantes comunitários, entre os sorrisos da resignação embaraçada dos responsáveis autárquicos e do governo civil. Cá fora, no terreno, o único elemento que ainda nos separa da barbárie e da anarquia mantém na Quinta da Fonte uma guarda de 24 horas por dia com metralhadoras e coletes à prova de bala. Provavelmente, enquanto arriscam a vida neste parque temático de incongruências socio-políticas, os defensores do que nos resta de ordem pensam que ganham menos que um desses agregados familiares de profissionais da extorsão e que o ordenado da PSP deste mês de Julho se vai ressentir outra vez da subida da Euribor."

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Obrigado Irelanda!

Obrigado por votar NÃO ao tratado de Lisboa!

Fizeram-nos um grande favor.

Pelo menos vocês souberam proteger-se!

Só espero que que os "donos" da intensão em intaurar a Nova Ordem Mundial (ou europeia) não avancem numa ofensiva mais radical...

THANK YOU IRELAND FOR VOTING NO




segunda-feira, 9 de junho de 2008

Popuval 2008 - Finalmente

Cá estão uns vídeos da "Festa do Povo".

Tenho estado com problemas de qualidade (que persistem) mas dá para ter uma idea.




domingo, 25 de maio de 2008

O vídeo do espectáculo Multimédia

Este é o vídeo que foi projectado na torre da igreja antes do espectacular fogo de artifício (que não filmei porque me esqueci da câmara no outeiro...)



quinta-feira, 15 de maio de 2008

Popuval 2008 - Uma antevisão

Por agora em exclusividade aqui...

terça-feira, 13 de maio de 2008

Planeta saudável

Acho que este cartaz me "saiu" bem!


domingo, 11 de maio de 2008

terça-feira, 6 de maio de 2008

Arqueologia Industrial

Tive ontem a oportunidade de visitar uma antiga fábrica de papel.
Deixou de laborar há cerca de 15 anos.
Esta e outras unidades fabris do género são ícones de uma era. Esta fábrica é muito antiga, um dos seus módulos ainda é do tempo em que a força motriz se ia buscar directamente à força das águas do rio que passa ao lado, bem antes da disponibilidade da energia eléctrica.
Estas unidades industriais tornaram-se obsoletas e por toda a velha Europa foram abandonadas. Nos países mais afortunados, foram substituídas por unidades mais modernas, mais eficientes e menos poluentes. Em Portugal foram substituídas por... desculpem mas não me lembro bem e tenho medo de dizer asneiras.
A cada dinossauro destes que morre, é mais gente que foge (neste caso do interior) e matéria-prima que se importa.
É este o nosso país, onde pouco se produz mas muito se consome.
Haja sol e praias.




Bem-haja Lina











sábado, 3 de maio de 2008

Vende carro

Oi. Uma amiga quer vender o carro abaixo.
Se estiverem interessados cliquem na foto.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Para memória futura

Texto retirado do Correio da Manhã de 2 de Maio.
Conheço pessoalmente a professra em questão, parabéns a ela por não ter ficao calada, que o teu caso sirva de exemplo...

"Pais agridem professora
Um rapaz de 11 anos distraía-se com o colega do lado e a professora chamou-o à atenção. Só à segunda vez pegou na caderneta do aluno e, "de forma simbólica, tocou-lhe ligeiramente na cabeça", apurou a PSP junto de quatro colegas. O pai do aluno passava junto à Escola Básica Arquitecto Ribeiro Telles, no Bairro da Boavista, em Lisboa, e, depois de avisado, irrompeu pela sala de aula. A professora foi insultada de "filha da p..." e "vaca" e logo atingida por um dossiê em cheio junto à cabeça na tarde de 4 de Abril.
‘Maria’ (nome fictício), de 35 anos, 'entrou em pânico' com a agressividade do pai do aluno – a quem ainda tentou explicar com calma e 'exemplificar o gesto inofensivo' – e saiu disparada pelo corredor 'a pedir socorro'. Aí cruzou-se com a mãe do aluno de 11 anos, que a 'agarrou num ombro e lhe deu uns abanões', descreveu ao CM a subcomissária Jesuína Correia, da Divisão de Investigação Criminal da PSP de Lisboa. Valeu à vítima a intervenção do director da escola, que separou as mulheres, sendo logo chamada uma equipa da Escola Segura da PSP.
A mãe do aluno, de 24 anos, correu à esquadra mais próxima a apresentar queixa contra a professora, por uma suposta agressão ao filho. Mas as conclusões da PSP são outras: 'Foi feito um balanço de toda a situação e concluímos que não houve qualquer agressão da professora ao aluno. Existiu, sim, uma chamada de atenção que se enquadra no dever de correcção e é socialmente aceite.' O gesto simbólico na cabeça do aluno 'foi com um documento idêntico a um boletim de vacinas. Só tem sete a oito folhas...'
Quanto aos pais do rapaz, a situação é diferente. Em apenas 19 dias, com uma rapidez recorde em Portugal, a PSP concluiu a investigação, remeteu-a para o Departamento de Investigação e Acção Penal e, a 23 de Abril, já tinha saído o despacho de acusação do Ministério Público (MP) contra o casal agressor.
Ele, de 30 anos, responde por injúrias e ofensa à integridade física qualificada; a mulher por ofensa à integridade física qualificada. Arriscam, cada um, até quatro anos de cadeia. 'A rapidez de investigação, em articulação com o MP, enquadra-se na Lei de Política Criminal. A violência contra professores foi definida como uma das prioridades.'
Conclusões da PSP e MP, ouvidos a vítima, agressores e quatro entre cerca de vinte alunos do 3.º ano do 1.º Ciclo da escola, além de um relatório do Hospital de Santa Maria, onde a docente foi assistida: o aluno manteve-se sentado junto à janela depois do gesto da professora e, ao ver passar a irmã no corredor, mandou-a ir chamar o pai. Este entrou pela sala, interrompendo a aula, e insultou a docente. Esta exemplificou o gesto com a caderneta e foi atingida entre a cabeça e o ombro 'com um dossiê carregado de manual escolar e livros'. À porta da sala estava a mãe."

quarta-feira, 23 de abril de 2008

domingo, 20 de abril de 2008

segunda-feira, 14 de abril de 2008

STEINZ III - Ficha Técnica

Elenco

Steinz /Morte
PEDRO GALÁCTICO

Ramon Abreu
RUI JACARÉ

Tito Corleone
TITO_C

Juan Hipape
CARLOS CASTANHO

Agapito Saudade/Especialista
CHUCHO MORALES

Patroa
ANA MONTEIRO

Namorada do Steinz
CATARINA RONDÃO

Sedutora
SARA SOARES

Diabo
CRISTÓVÃO LOPES

Barmaid "Espanhol"
ANDREIA MARQUES

Joana Estaladão
SILVIA RODRIGUES

Taxista
LUCIANA ROQUE

Drag Queen
NUNO ROQUE

Caçador
JOÃO GONÇALVES

Ovelha Metal #1
IVAN NEVES

Ovelha Metal #2
DAVID SANTOS

Ovelha Metal #3
JAIME SÁ

Noya #1
ANDRÉ AMOREIRA

Noya #2
HERMÍNIO CALVÁRIO

Patrão Padaria
MAX VEJA

Barmaid Romano
MARILU

Camionista
SÉRGIO FORTUNATO

Deus todo Poderoso
LORENZINI

Jovem #1
IGOR COSTA

Jovem #2
ANDRÉ RIBEIRO

Farrapo da Estrada #1
CARLOS JUSTINO

Farrapo da Estrada #2
GONÇALO "GONZÁLEZ"

Farrapo da Estrada #3
LUIS "PADRECO"

Mauzão do Amnésia
SÉRGIO GRALHA

Marcador de Pénaltes
VASCO ABRANTES

Porteiro do Paraíso
PAULO HENRIQUES

Gajo que impinge o DVD
LUIS BATISTA

As himself
JACARÉ JUNIOR


Figurantes

HUGO "RAFA" RODRIGUES
JOEL AFONSO
ANDREIA SANTOS
PATRÍCIA FERREIRA
CRISTIANA FERREIRA
JOÃO PEDRO CLEMENTE
TIAGO RONDÃO
ALEXANDRE RODRIGUES

Ficha Técnica

Argumento
RUI JACARÉ
TITO_C
PEDRO GALÁCTICO
LUÍS BATISTA

Realização/Edição
LUIS BATISTA

Direcção de actores adj
PEDRO GALÁCTICO

Perche/Som
NUNO ROQUE

Assistente Pós-Produção Audio
JOÃO HUGO GONÇALVES

Assistente CromaKey
JOÃO BATISTA

FX e assistente de produção
NUNO ROQUE

Fx Digitais e Photoshop
SANDRA COSTA

Animação Genérico
LUIS MACHADO

Composição e corte digital
LUIS BATISTA

Caracterização
JOANA BRITO

Assistente de NLE
SARA BATISTA

Consultores HD/HDV
VASST.COM

Locução
JOÃO HUGO GONÇALVES

terça-feira, 18 de março de 2008

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Povo culto part2

Encontrei esta foto no blog de João Tilly de Seia.

Pelos vistos o cartaz é verdadeiro.

Nem vou comentar porque tenho medo de ferir....


terça-feira, 12 de fevereiro de 2008