Encontrado num comentário no jornal SOL.pt
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Professor do Ano
Encontrado num comentário no jornal SOL.pt
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
O MONSTRO DA 5 DE OUTUBRO
Mas o problema é que pouco mudou nos últimos tempos: o monstro continua monstruoso, com DREs, despachos, circulares, grelhas, etc. A pseudo-avaliação burocrática de professores que ele pretende impor a todo o país provém de uma velha e enorme máquina, que já devia ter sido esboroada. Parafraseando Kafka, burocrata é alguém “que escreve um documento de dez mil palavras e lhe chama sumário”. E os “sumários” não cessam de jorrar...
Os professores, que, na sua esmagadora maioria, marcharam em protesto em dois fins de semana sucessivos (num com e no outro sem sindicatos) pelas ruas de Lisboa, vieram dizer uma coisa muito simples: querem ensinar sem o monstruoso sufoco de que são vítimas. De facto, ensinar é o que sabem e gostam de fazer e é, aliás, o que é preciso que eles façam. O Ministério devia querer isso deles, mas a palavra parece banida do seu vocabulário. Se ele quisesse ensino, então precisaria mesmo deles, pois não há, obviamente, ensino sem professores.
Entre os professores, os melhores são os mais precisos. Para o seu apuramento é mister um processo de destrinça e de recompensa. Quero crer que a maioria dos docentes aceita um método de avaliação sério e competente, mas esse método terá pouco a ver com o caos que, burocraticamente, o monstro está a instalar nas escolas. Por outro lado, parece-me claro que os sindicatos não querem avaliação nenhuma, quanto mais não seja porque muitos dos seus dirigentes já não ensinam há muito tempo, e ficariam decerto chumbados se a qualidade do ensino fosse o factor decisivo na avaliação. O governo tem todo o direito de combater os sindicatos, cujos desígnios políticos estão bem à vista. Mas já não tem o direito de confundir reiteradamente os sindicatos com os professores e de agredir indiscriminadamente os segundos descarregando a sua raiva aos primeiros. Governo e sindicatos são dois monstros em luta pelo poder e nem professores nem alunos deviam ser vítimas dessa luta.
Certo é que muitos dos nossos melhores professores, para preservar a sua saúde mental, estão a abandonar a profissão, com manifesto prejuízo da qualidade do ensino público. O Ministério, ao deixar que os melhores mestres se afastem, comete um erro que irá custar caro ao nosso ensino, que irá custar caro a todos nós. Permite que o privado se distancie mais do público. Que os alunos mais desfavorecidos fiquem ainda mais desfavorecidos.
A Escola Infanta D. Maria, em Coimbra, que é a melhor escola pública de acordo com os "rankings" dos exames do 12.º ano, já decidiu suspender o processo de avaliação para não se degradar. Se todas as escolas seguissem esse exemplo, o actual impasse poderia cessar com a vitória das escolas e do ensino, e não dos sindicatos. O monstro da 5 de Outubro, por muitos tentáculos que estendesse, não conseguiria chegar a todo o lado e punir a esmo. De realçar que, ao arrepio de falsas divisões que foram cultivadas, os pais confiam nos professores e estão com eles. A Associação de Pais do D. Maria foi bastante clara: “Não queremos que esta escola perca a qualidade que tem”. Seria trágico se um processo que pretende assegurar a qualidade acabasse afinal com ela.
Posted by Carlos Fiolhais no seu blog
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
O Trigo e Joio
Gostava de ter escrito isto
Miguel Cadilhe, Fernando Aguiar-Branco, Manuel Joaquim Dias Loureiro, José de Oliveira e Costa, Rui Manchete, Amílcar Theias, Daniel Sanches, Arlindo de Carvalho, Joaquim Coimbra. Todos destacados militantes do PSD. Quase todos ex-membros de governos de Portugal presididos por Cavaco Silva e Santana Lopes. Todos membros dos órgãos sociais do grupo BPN. Banco que apresenta, a 30 de Outubro de 2008, 700 milhões de euros de prejuízos.
Pergunta-se: Como é que o BPN, em 2007, apresentou resultados positivos 77 milhões de euros e, em 2006, de 86 milhões de euros? Porque foi neste banco que a Segurança Social depositou 500 milhões de euros? Porque foram desviados milhões e milhões de euros para um obscuro banco sedeado em Cabo Verde? Como pode o BPN manter anos a fio taxas de remuneração de depósitos bastante acima da concorrência? O que fazem várias obras de Arte no valor de milhões e milhões de euros nos cofres-fortes do banco? Porque se desprezaram avisos e denúncias sobre a eventual associação do BPN a branqueamento de capitais?
Pergunta-se ainda: Porque não se investigou o facto estranhíssimo de entre 1998 e 2003 o BPN ter sido auditado por três diferentes empresas: a Ernst & Young (1998), a Price Water House Coopers (1999/2000), a Deloitte & Touche (2001/2002)? Porque foram ignorados as reservas destas auditoras sobre as contas do BPN? E as suas chamadas de atenção para a excessiva concentração de créditos concedidos a empresas imobiliárias e com projectos em construção, algumas ligadas a accionistas do grupo? Ou os seus avisos sobre um conjunto de negócios não financeiros que iam desde oficinas de reparação automóvel, passando pela saúde, seguros, agro-alimentar, e até fundos de arte, cujo contributo para os resultados do banco era difícil de detectar? Tudo isto em 2002!!!...
O Banco de Portugal tem seis processos abertos e admite agora que as irregularidades remontam ao ano 2002. A Procuradoria-geral da República está a investigar o banco. Mas há pouco mais de 15 dias, Presidente da República, o governador do Banco de Portugal e o ministro das Finanças afirmavam a uma só voz que não tinham nenhuma indicação de que algum banco português estivesse em dificuldades. Porquê?
Os esquemas aqui resumidos eram do conhecimento de meio mundo. Que «mel» tinha este pequeno banco com uma gestão suspeita de vários crimes para juntar tantos ex-governantes e quase todos com a mesma proveniência? Até o actual presidente do Tribunal de Contas, Guilherme Oliveira Martins, por lá passou! Será que o poder político fechou os olhos porque o banco era a extensão financeira do PSD? E eles já seriam assim quando estavam no Governo?
Estranha-se também o silêncio dos banqueiros. Existe uma associação de banqueiros e um código de conduta da banca. Os banqueiros portugueses revêem-se nesta sucessão de vigarices e de crimes?
Todos sabemos onde é o lugar destes senhores. Uma investigação célere e exaustiva sobre estes e outros casos (recorde-se o Millennium-BCP) é urgente e obrigatória. Com as devidas consequências.
Tanto mais quanto Vítor Constâncio mostrou, mais uma vez, não merecer nem uma pequena fracção da fortuna que ganha por mês no Banco de Portugal. A porta de saída é o seu único caminho. Até para que não fique a pairar sobre os cidadãos a insustentável suspeita de que o regulador e fiscalizador da nossa actividade financeira está infestado de agentes coniventes com as falcatruas. Ou então de perfeitos incompetentes…
Especialista em Sistemas de Comunicação e Informação
In "Jornal do Centro" - Edição de 7 de Novembro de 2008
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Classmate VS OLPC
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
terça-feira, 9 de setembro de 2008
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Parabéns!
terça-feira, 22 de julho de 2008
Assim vai o país...
"
Limpeza étnica
Ontem
O homem, jovem, movimentava-se num desespero agitado entre um grupo de mulheres vestidas de negro que ululavam lamentos. "Perdi tudo!" "O que é que perdeu?" perguntou-lhe um repórter.
"Entraram-me em casa, espatifaram tudo. Levaram o plasma, o DVD a aparelhagem..." Esta foi uma das esclarecedoras declarações dos autodesalojados da Quinta da Fonte. A imagem do absurdo em que a assistência social se tornou em Portugal fica clara quando é complementada com as informações do presidente da Câmara de Loures: uma elevadíssima percentagem da população do bairro recebe rendimento de inserção social e paga "quatro ou cinco euros de renda mensal" pelas habitações camarárias. Dias depois, noutra reportagem outro jovem adulto mostrava a sua casa vandalizada, apontando a sala de onde tinham levado a TV e os DVD. A seguir, transtornadíssimo, ia ao que tinha sido o quarto dos filhos dizendo que "até a TV e a playstation das crianças" lhe tinham roubado. Neste país, tão cheio de dificuldades para quem tem rendimentos declarados, dinheiro público não pode continuar a ser desviado para sustentar predadores profissionais dos fundos constituídos em boa fé para atender a situações excepcionais de carência. A culpa não é só de quem usufrui desses dinheiros. A principal responsabilidade destes desvios cai sobre os oportunismos políticos que à custa destas bizarras benesses, compraram votos de Norte a Sul. É inexplicável num país de economias domésticas esfrangalhadas por uma Euribor com freio nos dentes que há famílias que pagam "quatro ou cinco Euros de renda" à câmara de Loures e no fim do mês recebem o rendimento social de inserção que, se habilmente requerido por um grupo familiar de cinco ou seis pessoas, atinge quantias muito acima do ordenado mínimo. É inaceitável que estes beneficiários de tudo e mais alguma coisa ainda querem que os seus T2 e T3 a "quatro ou cinco euros mensais" lhes sejam dados em zonas "onde não haja pretos". Não é o sistema em Portugal que marginaliza comunidades. O sistema é que se tem vindo a alhear da realidade e da decência e agora é confrontado por elas em plena rua com manifestações de índole intoleravelmente racista e saraivadas de balas de grande calibre disparadas com impunidade. O país inteiro viu uma dezena de homens armados a fazer fogo na via pública. Não foram detidos embora sejam facilmente identificáveis. Pelo contrário. Do silêncio cúmplice do grupo de marginais sai eloquente uma mensagem de ameaça de contorno criminoso - "ou nos dão uma zona etnicamente limpa ou matamos." A resposta do Estado veio numa patética distribuição de flores a cabecilhas de gangs de traficantes e autodenominados representantes comunitários, entre os sorrisos da resignação embaraçada dos responsáveis autárquicos e do governo civil. Cá fora, no terreno, o único elemento que ainda nos separa da barbárie e da anarquia mantém na Quinta da Fonte uma guarda de 24 horas por dia com metralhadoras e coletes à prova de bala. Provavelmente, enquanto arriscam a vida neste parque temático de incongruências socio-políticas, os defensores do que nos resta de ordem pensam que ganham menos que um desses agregados familiares de profissionais da extorsão e que o ordenado da PSP deste mês de Julho se vai ressentir outra vez da subida da Euribor."
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Obrigado Irelanda!
Fizeram-nos um grande favor.
Pelo menos vocês souberam proteger-se!
Só espero que que os "donos" da intensão em intaurar a Nova Ordem Mundial (ou europeia) não avancem numa ofensiva mais radical...
THANK YOU IRELAND FOR VOTING NO
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Popuval 2008 - Finalmente
Tenho estado com problemas de qualidade (que persistem) mas dá para ter uma idea.
domingo, 25 de maio de 2008
O vídeo do espectáculo Multimédia
quinta-feira, 15 de maio de 2008
terça-feira, 13 de maio de 2008
domingo, 11 de maio de 2008
terça-feira, 6 de maio de 2008
Arqueologia Industrial
Deixou de laborar há cerca de 15 anos.
Esta e outras unidades fabris do género são ícones de uma era. Esta fábrica é muito antiga, um dos seus módulos ainda é do tempo em que a força motriz se ia buscar directamente à força das águas do rio que passa ao lado, bem antes da disponibilidade da energia eléctrica.
Estas unidades industriais tornaram-se obsoletas e por toda a velha Europa foram abandonadas. Nos países mais afortunados, foram substituídas por unidades mais modernas, mais eficientes e menos poluentes. Em Portugal foram substituídas por... desculpem mas não me lembro bem e tenho medo de dizer asneiras.
A cada dinossauro destes que morre, é mais gente que foge (neste caso do interior) e matéria-prima que se importa.
É este o nosso país, onde pouco se produz mas muito se consome.
Haja sol e praias.
sábado, 3 de maio de 2008
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Para memória futura
Conheço pessoalmente a professra em questão, parabéns a ela por não ter ficao calada, que o teu caso sirva de exemplo...
"Pais agridem professora
Um rapaz de 11 anos distraía-se com o colega do lado e a professora chamou-o à atenção. Só à segunda vez pegou na caderneta do aluno e, "de forma simbólica, tocou-lhe ligeiramente na cabeça", apurou a PSP junto de quatro colegas. O pai do aluno passava junto à Escola Básica Arquitecto Ribeiro Telles, no Bairro da Boavista, em Lisboa, e, depois de avisado, irrompeu pela sala de aula. A professora foi insultada de "filha da p..." e "vaca" e logo atingida por um dossiê em cheio junto à cabeça na tarde de 4 de Abril.
‘Maria’ (nome fictício), de 35 anos, 'entrou em pânico' com a agressividade do pai do aluno – a quem ainda tentou explicar com calma e 'exemplificar o gesto inofensivo' – e saiu disparada pelo corredor 'a pedir socorro'. Aí cruzou-se com a mãe do aluno de 11 anos, que a 'agarrou num ombro e lhe deu uns abanões', descreveu ao CM a subcomissária Jesuína Correia, da Divisão de Investigação Criminal da PSP de Lisboa. Valeu à vítima a intervenção do director da escola, que separou as mulheres, sendo logo chamada uma equipa da Escola Segura da PSP.
A mãe do aluno, de 24 anos, correu à esquadra mais próxima a apresentar queixa contra a professora, por uma suposta agressão ao filho. Mas as conclusões da PSP são outras: 'Foi feito um balanço de toda a situação e concluímos que não houve qualquer agressão da professora ao aluno. Existiu, sim, uma chamada de atenção que se enquadra no dever de correcção e é socialmente aceite.' O gesto simbólico na cabeça do aluno 'foi com um documento idêntico a um boletim de vacinas. Só tem sete a oito folhas...'
Quanto aos pais do rapaz, a situação é diferente. Em apenas 19 dias, com uma rapidez recorde em Portugal, a PSP concluiu a investigação, remeteu-a para o Departamento de Investigação e Acção Penal e, a 23 de Abril, já tinha saído o despacho de acusação do Ministério Público (MP) contra o casal agressor.
Ele, de 30 anos, responde por injúrias e ofensa à integridade física qualificada; a mulher por ofensa à integridade física qualificada. Arriscam, cada um, até quatro anos de cadeia. 'A rapidez de investigação, em articulação com o MP, enquadra-se na Lei de Política Criminal. A violência contra professores foi definida como uma das prioridades.'
Conclusões da PSP e MP, ouvidos a vítima, agressores e quatro entre cerca de vinte alunos do 3.º ano do 1.º Ciclo da escola, além de um relatório do Hospital de Santa Maria, onde a docente foi assistida: o aluno manteve-se sentado junto à janela depois do gesto da professora e, ao ver passar a irmã no corredor, mandou-a ir chamar o pai. Este entrou pela sala, interrompendo a aula, e insultou a docente. Esta exemplificou o gesto com a caderneta e foi atingida entre a cabeça e o ombro 'com um dossiê carregado de manual escolar e livros'. À porta da sala estava a mãe."
quarta-feira, 23 de abril de 2008
domingo, 20 de abril de 2008
segunda-feira, 14 de abril de 2008
STEINZ III - Ficha Técnica
Steinz /Morte
PEDRO GALÁCTICO
Ramon Abreu
RUI JACARÉ
Tito Corleone
TITO_C
Juan Hipape
CARLOS CASTANHO
Agapito Saudade/Especialista
CHUCHO MORALES
Patroa
ANA MONTEIRO
Namorada do Steinz
CATARINA RONDÃO
Sedutora
SARA SOARES
Diabo
CRISTÓVÃO LOPES
Barmaid "Espanhol"
ANDREIA MARQUES
Joana Estaladão
SILVIA RODRIGUES
Taxista
LUCIANA ROQUE
Drag Queen
NUNO ROQUE
Caçador
JOÃO GONÇALVES
Ovelha Metal #1
IVAN NEVES
Ovelha Metal #2
DAVID SANTOS
Ovelha Metal #3
JAIME SÁ
Noya #1
ANDRÉ AMOREIRA
Noya #2
HERMÍNIO CALVÁRIO
Patrão Padaria
MAX VEJA
Barmaid Romano
MARILU
Camionista
SÉRGIO FORTUNATO
Deus todo Poderoso
LORENZINI
Jovem #1
IGOR COSTA
Jovem #2
ANDRÉ RIBEIRO
Farrapo da Estrada #1
CARLOS JUSTINO
Farrapo da Estrada #2
GONÇALO "GONZÁLEZ"
Farrapo da Estrada #3
LUIS "PADRECO"
Mauzão do Amnésia
SÉRGIO GRALHA
Marcador de Pénaltes
VASCO ABRANTES
Porteiro do Paraíso
PAULO HENRIQUES
Gajo que impinge o DVD
LUIS BATISTA
As himself
JACARÉ JUNIOR
Figurantes
HUGO "RAFA" RODRIGUES
JOEL AFONSO
ANDREIA SANTOS
PATRÍCIA FERREIRA
CRISTIANA FERREIRA
JOÃO PEDRO CLEMENTE
TIAGO RONDÃO
ALEXANDRE RODRIGUES
Ficha Técnica
Argumento
RUI JACARÉ
TITO_C
PEDRO GALÁCTICO
LUÍS BATISTA
Realização/Edição
LUIS BATISTA
Direcção de actores adj
PEDRO GALÁCTICO
Perche/Som
NUNO ROQUE
Assistente Pós-Produção Audio
JOÃO HUGO GONÇALVES
Assistente CromaKey
JOÃO BATISTA
FX e assistente de produção
NUNO ROQUE
Fx Digitais e Photoshop
SANDRA COSTA
Animação Genérico
LUIS MACHADO
Composição e corte digital
LUIS BATISTA
Caracterização
JOANA BRITO
Assistente de NLE
SARA BATISTA
Consultores HD/HDV
VASST.COM
Locução
JOÃO HUGO GONÇALVES